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quinta-feira, 1 de julho de 2010

Adoraçào X Religiosidade

“Mas está chegando o tempo, e de fato é agora, em que os verdadeiros adoradores adorarão ao Pai de forma espiritual e verdadeira, porque esse é o tipo de gente que o Pai deseja que O adore. Deus é Espírito; e os adoradores devem adorá-lo de forma espiritual e verdadeira”. João 4.23-24

Adorar em espírito significa: adorar sem formalismo religioso, sem tradicionalismo, sem preceitos (leis) ou doutrinas de homens. Adorar em espírito é amar a Deus acima de todas as coisas; é amar com a mente e com o coração, pois o homem é espírito, que habita em um corpo e contêm uma alma. O homem foi criado a imagem segundo a semelhança de Deus.

Para servir ao Pai, em espírito e em verdade, precisamos reconhecer, acima de tudo, que somos pecadores e que Jesus é Filho de Deus. Aceitá-Lo como Salvador e fazê-lo Senhor de nossas vidas. Ter um encontro verdadeiro e impactante com Jesus, onde nossas vidas serão totalmente mudadas e transformadas. Assim como a vida da mulher samaritana, que foi uma religiosa de “carteirinha”, pois adorava a Deus no monte Gerizim, o monte da benção. Ela vivia uma vida de pecado, pois morava maritalmente com um homem que não era seu marido. Essa mulher ao encontrar-se com Jesus foi impactada, teve sua vida transformada e seu testemunho de vida restaurou os samaritanos. Como a mulher samaritana, precisamos nascer de novo (Jo 3.5-6), pois, somente nascendo de novo, teremos nosso espírito testificando com o Espírito de Deus que somos seus filhos (Romanos 8.6).

A quem adorar? Ao único e verdadeiro Deus que criou os céus e a terra e tudo o que nela há. Como adorar? Com temor, veneração, respeito, verdades bíblicas, atitudes que revelam o fruto do Espírito: o amor e com características próprias, como: alegria, paz, paciência, afabilidade, bondade, fidelidade, humildade e autocontrole.

A emoção sem o amor de Deus e sem as verdades bíblicas produz sensacionalismo, o que encontramos em algumas igrejas. A verdade bíblica sem amor, sem emoção, sem a ação e revelação do Espírito Santo, produz uma doutrina sem vida, morta em si mesma. Assim, como, a doutrina que alguns fariseus estavam impondo ao povo; essa doutrina foi repreendida por Jesus.

Muitos ministros do Senhor exercem seus ministérios sem viver, verdadeiramente, o evangelho que Jesus pregou: elogiam ao Senhor através de cânticos, das danças, com seus instrumentos; pregam a palavra mas vivem uma vida com mentiras e cheias de religiosidade. Uma vida vazia em si mesma, com doutrinas mortas, sem o propósito real que é amar a Deus acima de todas as coisas e acima de si mesmo. Devemos servir a Deus com sinceridade de coração e plena dedicação, não buscando os nossos próprios interesses, mas tendo em nosso coração o desejo sincero de ganhar o mundo para Cristo.

Os que buscam os seus próprios proveitos são na verdade falsos sacerdotes, falsos ministros, falsos líderes. Lobos disfarçados de ovelhas que apascentam a si mesmos e se alimentam das próprias ovelhas (Ezequiel 34.1-10), dos próprios discípulos. Cantam com os lábios, mas seu coração está longe de Deus. Esses em vão adoram a Deus, pois não há verdade no que dizem. Ensinam doutrinas de homens para seu próprio proveito (Marcos 7.6-8)

“Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em Teu nome, não expelimos demônios e em Teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: Nunca os conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais iniqüidades.” (Mateus 7.22-23)

Uma adoração sincera e verdadeira não faz do ministro de louvor ou do líder uma estrela. A estrela do culto a Deus é o próprio Jesus. É comum encontrarmos ministros de louvor que acham que o culto foi uma benção porque ele dirigiu o louvor, porque cantou muito bem ou porque ele é insubstituível. Isso é uma grande mentira que o diabo tem lançado no meio do ministério de louvor. Com medo de perder membros alguns pastores caem nessa cilada e alimentam o ego de alguns do ministério de louvor ou de outros ministérios da igreja.

Costumo dizer que, o músico antes de ser músico ele é um ministro, e como ministro ele é um servo, e como servo, ele está ali para servir com a sua própria vida. Portanto, quem deve ser adorado é Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador. Ele é, verdadeiramente, a estrela de cada culto. Lembre-se: Deus não divide a Sua glória com ninguém (Isaias 42.8).

Por: Pra Nadyege Macário
Contato@nadyegemacario.com.br
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